Mais uma vez nos encontramos imergidos numa crise do cenário mundial econômico. Os EUA vêm deixando todos em pânico a cada anúncio de medidas para o reaquecimento econômico. Não é de hoje que medidas “tapa buraco” vêm sendo aplicadas aleatoriamente dentro dos planos de medida de lá. Tampando o sol com a peneira deu no que deu.
Situação atual:
O capital especulativo que rondava e sustentava os contratos de crédito de alto risco no setor imobiliário tendenciou pro lado errado. Com isso os bancos tiveram que arcar com os débitos dos inadimplentes e foram à bancarrota. O Fed imediatamente teve que enxertar crédito no mercado para sustentar o giro econômico, além de diminuir os juros para aquecer as compras no mercado interno. O corte de juros, porém, trás certo prejuízo em investimentos, pois não fica tão interessante se aplicar dinheiro numa economia que n rende. Quem é o mais afetado com isso tudo? Pasmem! A China!
Os comedores de arroz detêm 1/3 das ações da dívida pública norte americana. Com isso se tem uma abrupta queda no rendimento do capital especulativo que ronda os títulos norte americanos. A China entrou em alerta, pois a reserva de crédito dela pode sumir, reflexo disso certas medidas para contenção de inflação já foram postas
A boa notícia é que o Brasil pode abocanhar uma parte boa dessa história. O Brasil pode arrebanhar os investidores perdidos que perderam o interesse em juros baixos e alto risco, apresentados pela economia norte americana. O paraíso tropical onde vivemos apresenta baixo risco relativo à taxa de juros, que alias, é uma das mais altas do mundo.
Resultado:
A reserva de crédito brasileira está nas alturas. Os financiamentos de veículos nunca foram tão altos.
“O saldo do crédito para aquisição de veículos no primeiro bimestre cresceu 44,9% em comparação ao mesmo período de 2007, passando de R$ 80,6 bilhões para os atuais R$ 116,8 bilhões.” (Folha online)
Esse é o cenário atual. Porém tem sempre a parte ruim. A óbvia queda do dólar desfavorece nossa balança comercial, que têm apresentado quedas seguidas. A compra de maquinário e importação de tecnologias está sendo favorecida, porém a venda se torna difícil com o real tão caro frente ao dólar.
Para isso o governo vai adotar uma série de medidas para controle da balança e incentivo ao crescimento interno da indústria e do consumo. As medidas visam facilitar a concessão de financiamentos para produtos de exportação, feita pelo BNDES e isenção ou diminuição tributos aplicadas a setores específicos da indústria. As medidas facilitarão o escoamento da produção pelos cais, investirão na exportação de automóveis e helicópteros para a América do sul, além de investimentos na pesquisa tecnológica e consolidação da liderança das indústrias brasileiras nos setores primários.
Conclusão:
O novo cenário promete aventuras interessantes para aqueles que se interessam pelo tema ou que terão suas vidas diretamente afetadas pelos planos econômicos. O Brasil segue confiante dentro de uma projeção otimista, porém cautelosa do cenário econômico mundial.
Danda